Ali, nas alamedas de outros tempos,
No espaço oblíquo e lânguido em que vais,
Procuro em arvoredos, pensamentos,
Teus olhos como estrelas imortais.
São brilhos multiformes, desconexos,
Do espelho estilhaçado pela dor;
A imagem não tem luz e seus reflexos
Fulguram como lágrimas de amor.
Assim, esvai-se a vela da existência,
Que um dia me trará por recompensa,
As cinzas sorrateiras da razão.
Ao longe, me propago no horizonte,
Suspiro em frente a chama desta fonte
De luz, fumaça preta e solidão.
8 comentários:
O blog ta lindo, seus poemas cada dia mais lindos,Adoro vc !!!
Lindo Emerson!! Não sabia que eras poeta!
beijão
Poxa! Esse tá lindo.As palavras estão perfeitas!
Ai ai ... lindo. lindo. lindo. tão lindo, que dói. ... ai ai ...
emerson:
te agradeço o comentário do meu poema no blog do nassif.
um abraço.
romério
Olá!!
Obrigada por sua visita e pelo comentário!!Adorei!!!
Gostei muito também de seus textos, não escrevo tão bem quanto você e nem com tanta frequência...mas prometo dar uma passadinha por aqui sempre para prestigiá-lo...
Beijinhos de sua nova seguidora!!rs
ah, a declaração de amor no seu perfil também é linda!!!
beijos!!
Vc escreve belas poesias :-)
Possui grande sensibilidade.
Beijo!
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