Não busco teu perdão, Sacerdotisa.
Mas como não deixar que tu me leves,
Se em cânticos velozes me exorcizas,
Enquanto me consagras horas breves?
*
Com lágrimas assino este oráculo
Que aos poucos no calor se vai na brisa,
Assim, vou como nuvem, sustentáculo...
Do altar de uma oração que se eterniza.
*
Recolho-me, ferido em sacrifício,
E ali repousarei como um resquício
Da vida que foi longa enquanto intensa.
Por isso, foi em vão tua vitória,
Além do sonho existe a mesma glória
Do amor de quem se deu por recompensa.
Além do sonho existe a mesma glória
Do amor de quem se deu por recompensa.
3 comentários:
La vida es pasa y pasar
dar vueltas
dejarse llevar
estar y no estar
sentir y soñar
recordar
imaginar.
Te saludo,
Penélope
e a foto ilustra o poema..e o poema ilustra a foto..e me encanta!!
um beijo!
Lindo, querido! Lindo para soneto seu é considerado pleonasmo, amado! :D
Sobre o meu post, com certeza prefiro falar com você ao vivo e em cores.
Aliás, amo a Sherazade. Estou aceitando a nova tradução do livro As Mil e Uma Noites, aquela do professor da USP, como presente! Obaaaa!
Beijo. Beijo. Beijo.
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