Olha, amor, eu quase que fico triste,
Mas lembro do rostinho que outro dia
Me dava tanta luz, tanta alegria,
Que acho até que isso nem existe.
Cuide, amor, do meu coraçãozinho
Que é seu desde o momento que demora.
Daí quase nem sinto friozinho:
A dor vem de mansinho e vai embora.
Daquela brincadeira no jardim
Eu tento me esquecer, mas não tem fim,
O tempo de uma infância tão maluca.
É tarde, e eu cresci, não posso mais
Brincar de estar num sonho e não ter paz:
Amar é brincadeira que machuca.
4 comentários:
Não sei... esse soneto tem um tom diferente de todos os outros que você já escreveu, mas ele é tão maravilhoso que eu leio, leio, leio e não me canso.
Beijos.
muito bom passar por aqui...é como brisa em minha alma! belos poemas, textos..inspiração!
Olá, Emerson.
Passando para agradecer pela visita em meu blog e pelas palavras gentis nos meus escritos.
Obrigada!
Adorei os últimos poemas que vc publicou. Parabéns! São lindos!
Um abraço.
Patrícia Lara
E uma vez que a gente aprende isso fica sempre mais difícil querer brincar.
Postar um comentário