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Non pensare a me



Quem sabe eu pudesse estar
Em sonho nalgum lugar
Num tempo que fosse o vento.
E houvesse o teu rosto lindo
Brincando de amar sorrindo
Nas horas do esquecimento.

Quem sabe se a vida intensa
De esperas sem recompensa
Me fosse um luar fugaz.
Se ao menos houvesse estrelas
Na noite e se eu fosse vê-las
Depois de uma noite em paz.

Quem sabe os vestígios lentos
Dormentes nos meus lamentos
Não fossem perdão jamais...
Se houvesse um fugaz depois
De um dia em que fomos dois
E agora não somos mais.




(* de 1998, publicado no livro "Violoncelos"-2004)

Unknown

5 comentários:

Rúbida Rosa disse...

"Quem sabe se a vida intensa
De esperas sem recompensa
Me fosse um luar fugaz".
Lindos esses versos, inspiram pensar em um desenho da imagem que proporcionam.
Abç.

Maria Maria disse...

Você é um grande cavalheiro! escreve bem demais!
Obrigada pela visita.
Beijos

Anônimo disse...

Adorei o texto te amo.

Verônica Lima disse...

Seus textos são prova de que ainda há espaço pro lirismo nesse mundo maluco. Voltarei sempre!

Parabéns! Bjs

Anônimo disse...

Muito bonito, meu amigo.

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