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INOCÊNCIA




Olha, amor, eu quase que fico triste,
Mas lembro do rostinho que outro dia

Me dava tanta luz, tanta alegria,

Que acho até que isso nem existe.


Cuide, amor, do meu coraçãozinho
Que é seu desde o momento que demora.

Daí quase nem sinto friozinho:

A dor vem de mansinho e vai embora.


Daquela brincadeira no jardim

Eu tento me esquecer, mas não tem fim,
O tempo de uma infância tão maluca.


É tarde, e eu cresci, não posso mais
Brincar de estar num sonho e não ter paz:
Amar é brincadeira que machuca.

Unknown

5 comentários:

Unknown disse...

Acho que estou machucadinha.... =(


Mémis.
Parabéns!
Adoro ler seus poemas.
Que Deus te ilumine sempre!

Teia de Textos disse...

Já dizia o mestre Camões que amor é fogo que arde sem se ver... mas, eu diria que, vendo ou não vendo, dói, corrói, machuca.
Ou seria, como dissera outrora um poeta amigo,como uma coceira: "dor e prazer inevitáveis'. ;)
Como sempre, belo soneto, meu caro!

**Gi** disse...

Eu já vi essa poesia... Não lembro de quem é!

Aquilo é uma crônica? Ahahahahah... Confesso que preciso estudar mais sobre Literatura, o que é isso, o que é aquilo e tal. Sinto falta de tais conhecimentos.

Aliás, adorei a imagem, linda!!

Beijos

Unknown disse...

Giovana,
Sobre qual poesia você está dizendo que já viu e não sabe qual o autor? Este "Inocência" é meu, de 3 anos atrás. Olha, eu não sou psicógrafo, não, viu? rssssssssss
Mas se viu, e estava assinado por 'Shakespeare', vou me sentir lisonjeado.

Maria Maria disse...

Que poema poderoso!!!!!!!!
Adorei!!!!
Saudações poéticas!!

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