Na Mente que esclarece, a Cor é Espanto...
E o Sonho lhe embriaga em Tons de Morte
Persegue a Explicação, lhe estende o Manto
Repousa nas Cantigas da Consorte...
Pois curta é a Solidão de quem viceja:
No íntimo da Noite existe um Fogo
Que jorra pelos Olhos e traceja
Os Passos que nós damos como um Jogo.
No íntimo da Noite existe um Fogo
Que jorra pelos Olhos e traceja
Os Passos que nós damos como um Jogo.
Eu movo o Pensamento em disparada...
Na Relva da Manhã despedaçada
Em Gotas deste Orvalho de Mormaço.
Na Relva da Manhã despedaçada
Em Gotas deste Orvalho de Mormaço.
Motivos de existir Eu desconheço
Pois pago pela Dor o justo Preço:
No altar do meu Presente me desfaço.
Pois pago pela Dor o justo Preço:
No altar do meu Presente me desfaço.
6 comentários:
Comentário Blog do Emerson
Oh, Emerson, vc escreve tão bonito...
A poesia tem muito de nós, muito de nossos sentimentos momentâneos, fixos, profundos, superficiais, enfim... Nosso "eu" estampado em palavras verdadeiras, fingidas, dispersas ou centradas.
Tão bom é poetisar!
Beijinhos!
A noite, fonte de renovação e também da pequena morte, pode ser sinônimo de angústia ou de inspiração. Esse é o seu caso.
Parabéns, caro Feiticeiro das Letras.
Uma dor imensa por existir...?
;)
Te vi no blog da Maria Maria.
Toda existência tem sua dor, e seu prazer...
Bela poesia.Recheada de emoções.
Nesta manhã gelada adorei ler e sentir sua arte.
obrigada pela visita.
Um grande abraço.
Tá lindo esse blog, cada vez melhor!
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