Pages

IOSEH



Um nobre carpidor da terra crespa,
Trazendo junto ao corpo seu cantil,
Vai longe, procurando, feito vespa,
Sujeira e tiririca pelo tri´o.

Assim, seu nome escreve em solo quente
Em letra a passo escrita, o desletrado.
E o corpo, sob o sol que invade a mente,
Na terra destes campos faz o arado.

No fƓlego que anima o corpanzil,
Adiante espreme/expande o ar no peito,
Pois passo de caboclo Ć© igual funil

Que alarga e afina o espaƧo rarefeito.
Na vida, carpe o sol que se expandiu,

Na morte, colhe o sol do rio sem leito.

Unknown

5 comentƔrios:

AnƓnimo disse...

Ai, ai ... uma paz assim tĆ£o grande ... sĆ³ mesmo aqui! ...

ClĆ”udia MagalhĆ£es disse...

Que belo poema!
ParabƩns pelo Blog!

AbraƧo.

PatrĆ­cia Lara disse...

Oi Emerson, tudo bem?

Passei para ler-te e tambƩm para dizer que voltei com o meu blog, na verdade, agora, com dois blogs.

Conto com a sua visita!

Gramaticamando
http://www.gramaticamando.blogspot.com/

O Sabor da Nossa LĆ­ngua
http://osabordanossalingua.blogspot.com/

Um abraƧo,
PatrĆ­cia Lara

Jeanne Araujo disse...

OlĆ”,


Eu indiquei seu blog para receber o selo BLOG DE OURO. VƔ ao www.jeannearaujo.blogspot.com e pegue o selo para postƔ-lo no seu blog. Siga as instruƧƵes.

bjos

Teia de Textos disse...

Ah! Lindo, lindo, lindo!!! :D
Eu amo, amo, amo seus sonetos!
Esse Ć© cheio de histĆ³ria e tem cheiro de mato.
Parece que estou em alguma trilha nos cafezais!!
Beijo, caro poeta!

Instagram