Transformar é um desafio,
Converter é uma arte.
Quem não chora? - disse eu, rindo.
Cai a estrela... desce... quase em vão...
Bateu no solo... saiu ferida, quente.
Sangue de luz a refletir a noite.
A descoberta é um desnudar-se,
Quase uma queda indiferente.
Nesse mundo tudo era criança
E a palavra era o mundo que criava tudo
E o tomate não ficava vermelho
Enquanto era criança, porque era verde
em sua esperança.
Agora, ih, não se pode falar pr’a ele
Tudo o que se pensa sem pressa,
Que ele já enrubesce.
Pobre tomate,
Vive, num mundo que cresce!
Converter é uma arte.
Quem não chora? - disse eu, rindo.
Cai a estrela... desce... quase em vão...
Bateu no solo... saiu ferida, quente.
Sangue de luz a refletir a noite.
A descoberta é um desnudar-se,
Quase uma queda indiferente.
Nesse mundo tudo era criança
E a palavra era o mundo que criava tudo
E o tomate não ficava vermelho
Enquanto era criança, porque era verde
em sua esperança.
Agora, ih, não se pode falar pr’a ele
Tudo o que se pensa sem pressa,
Que ele já enrubesce.
Pobre tomate,
Vive, num mundo que cresce!
3 comentários:
Às vezes suas poesias me lembram Manuel Bandeira. São tão mágicas.
Você é excelente!
rs! bonito, bem bonito ...
Saudade daqui!
Um dia, o tomate cresce. Alimenta ou apodrece... Para alimentar o verde-esperança de outros que também virão!
Belas palavras...
Beijos!
Postar um comentário