Venus / Moliere
Amar-te até o fim, tão de repente,
É estar um pouco acima dos mortais,
Depois de dissipar completamente
As sombras dos temores desiguais.
No bálsamo que espalha o seu perfume
Nas almas esmagadas, ressequidas,
Escondem-se as ninfas que o ciúme
Dá vida enquanto enleva nossas vidas.
Assim, na luz dos mundos que admiras
Percorro vales, morros, velhas liras,
Buscando teu retrato aos quatro ventos.
E vejo ao dissipar a sombra enorme,
No vulto da saudade já sem nome,
Teu rosto esvanecer em pensamentos.
É estar um pouco acima dos mortais,
Depois de dissipar completamente
As sombras dos temores desiguais.
No bálsamo que espalha o seu perfume
Nas almas esmagadas, ressequidas,
Escondem-se as ninfas que o ciúme
Dá vida enquanto enleva nossas vidas.
Assim, na luz dos mundos que admiras
Percorro vales, morros, velhas liras,
Buscando teu retrato aos quatro ventos.
E vejo ao dissipar a sombra enorme,
No vulto da saudade já sem nome,
Teu rosto esvanecer em pensamentos.
3 comentários:
Lindo soneto, pai!
Lindo soneto, lindas imagens e tudo lindo. O Google!!!! LI o cigano de si mesmo. Saudade e obrigada pela visita. Beijos
Todo o blog esta lindo, mais esse soneto tocou minha essência ele é realmente lindo.
Um grande abraço em toda familia.
E que a benção de Deus seja sobre vocês.
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