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CRISTAIS

Restaram-me as palavras mais sutis
Intactas nos lábios arredios,
E agora nestes versos que te fiz,
Voaram do meu corpo em calafrios.

Te busco em sonho, brisa sorrateira,
Ainda vejo teu sorriso, amor.
Ninguém se dá pela metade inteira,
Se ainda finge ser feliz na dor.

Assim, em verso inteiro me arremesso
E nada mais que amor aqui te peço,
Que possa o meu versinho te encontrar.

Te vejo no horizonte belo e imenso,
Às margens deste rio do pensamento,
Que longe a correnteza foi buscar.

Unknown

6 comentários:

Vampira Dea disse...

Lindo e singelo, como um amor juvenil,Lindo, lindo demais!

Adriano Vinagre disse...

Olá, Emerson.

Estou aqui para retribuir a visita que fez ao Lepárido e fico feliz ao ver tamanha qualidade em poesia.

Parabéns pelos seus textos. Visitarei mais vezes.

Grande abraço.

RENATA CORDEIRO disse...

Maravilhoso!

Semeio Amor pelo caminho que eu mesma faço, com acertos, erros, consertos, perdas. Refaço.
Dou-me por inteiro, às vezes algo trinca dentro de mim, fico aos pedaços.
Dói imensamente.
Lágrimas transbordam, mas realimentam, encorajam-me a nunca desistir.
Amor/Vida sempre o Motivo.

Aqui só vejo e sinto Amor*
Obrigada, Poeta.
Beijos,
Renata

Isha Shiri disse...

Muito prazer!

Muito lindo os poemas, adorei. Toca o coração e meus pensamentos.

Agradeço você permitir Eu ler

Com meu carinho,
Adelle 'Isha

RENATA CORDEIRO disse...

Olá, Emerson querido*
Passo para lhe deixar este poema, e desejar Feliz 2010, com muito Amor.
Beijos,
Renata

PONHO-ME A ESCUTAR...

“Não sei por que desejo chorar
Será pelo pesar que escondo,
Talvez pela minha infinita sede de amar.”
Ramón López Velarde

Ponho-me a escutar, atenta, o peito,
Como o mar escuta a margem
Ouço meu coração bater, sangrando,
Sempre e jamais igual.
Sei por quem bate assim, mas não posso
Dizer por quem é.
Se dissesse a fantasmas
De palavras, enganos, ao acaso,
Chegaria, tremente de surpresa,
A inventar a verdade:
Quando fingi querer-te, não sabia
Que já te queria.

Talita Prates disse...

Vim agradecer a visita,
e belo soneto encontro por aqui!

aliás,
nossos sonetos dialogam, de certa forma, não achas?

um abraço,
Talita.

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