Se o tempo existe, que não seja aqui!
Que vá distante e que nos deixe em paz!
Se o espaço existe, já que me esqueci,
Nem o percebo, pois comigo estás.
Não bem comigo, só no sonho em cenas,
Mas nem me importo, quero despertar
Às novas vidas de emoções serenas
Cheias de músicas defronte ao mar.
Quantas lembranças pra uma vida apenas:
Serão eternas, pois te seguirão.
Depois da tarde em que tão doce acenas
Aos pobres versos que manchados vão
Pelas amoras que colhi pequenas
À sombra enorme do teu coração.
7 comentários:
Boa noite, permita-me...
O até então desconhecido para mim, revela-se em fim pelos caminhos das letras que conduz ao profundo da literatura.
Obrigado pela beleza do teu trabalho é uma dádiva para nós que somos viciados em leitura, parabéns é lindo!
Paz ao teu coração e seja feliz!
Fiquei encantada com estas amoras em seu tacho...que doce delicioso!...
Meu Deus,vc me emocionou com tamanha sensibilidade.
Lindo!
Emerson, o soneto é lindo!
Parabéns, tô sempre lendo! um abraço
E o tempo que não me dê semelhantes penas
Me deixe a-morar na enorme sombra
Onde amor(as) teu coração.
Através das palavras conseguimos perceber a sensibilidade e o coração das pessoas.Tem talento.Sucesso e parabéns!
A desilusão e o desencanto presentes e íntimos.
O poema é a alma do poeta.
Sempre achei, ainda sem saber o porque, as amoras as frutas mais românticas que existem e esse texto reforçou ainda mais meu pensamento!
um beijo!
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